O Meu Paizinho

Dizem que a nossa vida é um livro. Se o livro do meu pai não tivesse acabado, ele faria hoje 63 anos.
O livrinho do meu pai está recheado de aventuras, adrenalina, momentos felizes, brincadeiras, borgas, viagens, carinhos, miminhos, poesia malandra!!!, sustos, e claro episódios menos bons tal como num bom romance, onde tudo acontece: O bom e o mau.
O que mais me faz sorrir a alma é que o meu pai sempre foi uma pessoa que soube viver e aproveitar as coisas boas da vida. Trabalhava muito mas também gozava muito! Deixou-me um belo lema de vida e orgulho-me muito de pensar e ser muito parecida com ele em todos os sentidos.

Devo ao meu paizinho tudo o que sou hoje. Sem dúvida. Foi o melhor pai do mundo apesar de estarmos maior parte do tempo longe um do outro.
O meu pai era o meu ídolo, sempre que estava perto dele não resistia um minuto sem me pendurar nele, enchê-lo de beijinhos e miminhos.
Esta foto foi tirada num dos Natais passados cá em Londres há muito muito tempo. Eu era mesmo cola!



Onde quer que o meu pai César estivesse havia sempre brincadeira. Não havia festa ou reunião familiar em que ele não fizesse das dele. Desde guardanapos na cabeça a rolhas de champagne no nariz! Um galhofeiro! Todos o adoravam, família e amigos.
A bebida preferida dele era o Whisky. Não se deitava sem beber um copito! Dizia ele que fazia bem ao coração.



O meu pai pode já não estar por aqui mas para mim ele está sempre presente. Não há dia nenhum em que eu não pense nele. E ainda continuamos a dizer as catch phrases dele... sempre!

Este post foi em memória do meu paizinho que merece um cantinho bem luxuoso no céu.
Amo-te muito paizinho.
Até um dia.